Um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que, entre 2022 e 2024, cerca de 6 milhões de brasileiros deixaram a condição de pobreza extrema. Os dados indicam uma melhora significativa nos indicadores sociais, impulsionada principalmente pela valorização de programas de transferência de renda e pelo crescimento do mercado de trabalho formal.
Segundo o estudo, a taxa de pobreza extrema — que considera pessoas com renda inferior a R$ 200 por mês — caiu de 6,3% para 3,7% da população. Isso representa o melhor desempenho desde 2014, antes da crise econômica que agravou os índices de desigualdade no país.

A pesquisa destaca também o papel de políticas públicas de inclusão e o impacto da retomada do crescimento econômico. Especialistas alertam, no entanto, que é preciso manter os investimentos em programas sociais e garantir estabilidade econômica para consolidar os avanços.