Empresas de pequeno e médio porte, além de microempreendedores individuais (MEIs), estão enfrentando reajustes expressivos nos planos de saúde empresariais em 2025. Segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (9), as operadoras aplicaram aumentos na casa dos 15%, superando o índice de inflação anual.
O impacto afeta diretamente empresários e trabalhadores vinculados a esses planos coletivos por adesão, que não têm a mesma regulamentação de reajuste dos contratos individuais. Entre as operadoras que mais reajustaram estão Amil, Bradesco Saúde e NotreDame Intermédica.
Especialistas alertam que, com a alta dos custos médicos e o aumento na demanda por serviços de saúde, os reajustes devem se manter elevados nos próximos anos, especialmente nos planos coletivos de pequenas empresas, que são menos protegidos por regras da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
A ANS não limita os reajustes desses contratos empresariais com menos de 30 vidas, o que acaba deixando muitos empreendedores vulneráveis a aumentos acima da média. Representantes do setor já cobram mais transparência nos critérios usados pelas operadoras para justificar os aumentos.
A recomendação de analistas é que empresários avaliem a viabilidade de manter os planos ou negociar novas condições com as operadoras, buscando equilíbrio entre cobertura e custo.
